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Transporte Terrestre

Rumo registra alta de 8% no volume transportado no 3T25

Ao todo, empresa transportou 723,4 bilhões de TKU

13/12/2025 11h28

Foto: Rumo - Divulgação

No 3T25, a Rumo transportou 23,4 bilhões de TKU, crescimento de 8% em relação ao mesmo período do ano anterior. O desempenho foi impulsionado pela Operação Norte, com avanço no transporte de carga geral, especialmente celulose, bauxita e combustíveis líquidos. Também houve maior volume de açúcar e fertilizantes, fortalecendo o portfólio agrícola. Na Operação Sul, o crescimento refletiu o aumento do transporte de milho.

O market share da Rumo nas exportações de grãos pelo Porto de Santos foi de 57% no 3T25, 4 p.p. abaixo do ano anterior. Os volumes transportados permaneceram estáveis em torno de 8,5 milhões de toneladas, refletindo a manutenção de um patamar elevado de participação de mercado em um ambiente de maior competitividade.

Na Operação Sul, a Rumo alcançou 27% de participação no transporte de grãos com destino aos portos de Paranaguá (PR) e São Francisco do Sul (SC), 1 p.p acima do 3T24. O desempenho acompanha a recuperação da produção agrícola na região e reforça a competitividade da Rumo após o reposicionamento comercial, demonstrando sua capacidade em capturar o crescimento de demanda.

Resultado financeiro

A receita líquida totalizou R$ 3.819 milhões no 3T25, crescimento de 2% em relação ao mesmo período do ano anterior. O crescimento do volume transportado mais do que compensou a redução do preço médio, em um ambiente de maior competição, resultando em evolução positiva da receita.

O custo variável aumentou 20% no trimestre, acompanhando o crescimento de volume transportado e maiores despesas com remuneração de material rodante de terceiros na Operação Norte.

Já os custos fixos e as despesas comerciais, gerais e administrativas reduziram 5% em termos nominais, evidenciando disciplina e maior eficiência na gestão de custos e despesas.

O Ebitda ajustado totalizou R$ 2.323 milhões no trimestre, crescimento de 5% na comparação anual. O desempenho foi sustentado pelo crescimento dos volumes transportados e pela disciplina na gestão de custos, assegurando margens estáveis em um cenário competitivo. O lucro líquido ajustado alcançou R$ 733 milhões no trimestre, e a alavancagem financeira ao final do período era de 1,9x Dívida Líquida/Ebitda Ajustado, mantendo-se em patamar equilibrado.