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Nesta sexta-feira (26), o Brasil completa um ano que identificou a primeira contaminação pelo novo coronavírus e, segundo parecer da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a taxa de ocupação de leitos está batendo recorde. “O Sistema Único de Saúde (SUS) vive o seu pior momento desde o início da pandemia da Covid-19 no país com as taxas de ocupação acima dos 80% em 17 capitais”, afirma a fundação.

Ainda em 2020, estudos sobre a vacina contra Covid-19 avançaram e tornaram real a possibilidade de imunizar a população. Mas, só em janeiro deste ano o Brasil começou a vacinar grupos prioritários, após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso emergencial da CoronaVac e da vacina de Oxford.

Há diversas cidades no Brasil em que os leitos clínicos e de UTI para pacientes com Covid-19 já atingiram a marca dos 100% de ocupação. De acordo com a Fiocruz, Porto Velho (RO), com lotação de 100%, Rio Branco (AC), com 88,7%, Manaus (AM) com 94,6%, Boa Vista (RR), com 82,2%, Palmas (TO), com 80,2%, São Luís (MA), com 88,1%, Teresina (PI), com 93%, Fortaleza (CE), com 94,4%, Natal (RN), com 89,0%, Recife (PE), com 80,0%, Salvador (BA), com 82,5%, Rio de Janeiro (RJ), com 85,0%, Curitiba (PR), com 90,0%, Florianópolis (SC), com 96,2%, Porto Alegre (RS), com 84,0%, Campo Grande (MS), com 85,5%, e Goiânia (GO), com 94,4% são as mais afetadas no atual cenário.

O cenário fica ainda pior já que muitos destes estados também passam por altos índices de ocupação na rede privada. Em São Paulo, a taxa de ocupação do hospital Albert Einstein, um dos maiores do país, chegou a 99%. Para combater o avanço, muitos destes estados, incluindo a Bahia, endureceram as medidas de restrição e de circulação para este fim de semana.