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Os nove estados do Nordeste acertaram os termos para adquirir 25 milhões de doses da vacina russa Sputnik V. A negociação foi liderada pela Bahia, mas o contrato com o Fundo Soberano Russo ainda não foi assinado.

Em tese, segundo o acordo, as doses seriam importadas da Rússia e chegariam ao Brasil a parir de abril, com entrega total até julho. Contudo, o imunizante ainda não foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Caso o acordo seja finalizado e os imunizantes comprados, as doses serão repassadas ao Programa Nacional de Imunização, segundo o governador do Piauí, Wellington Dias. Além disso, ele explicou que a União Química, que irá produzir o imunizante no país, prometeu tentar obter a aprovação da vacina junto à Anvisa.

Os governadores do Nordeste também demonstraram interesse na compra da chinesa CoronaVac, produzida no Brasil pelo Instituto Butantan. Conforme Dias, o intuito seria o de comprar mais 30 milhões de doses desse imunizante.

Ainda conforme a publicação, apesar de já haver outras vacinas, elas estão “em espera”, porque é preciso que o governo federal entre em um acordo com Pfizer, Janssen e Moderna antes de dar início a uma possível negociação.

Vacinas da Pfizer e da Janssen

O Ministério da Saúde publicou em edição extra do Diário Oficial da União, desta quarta-feira (3), avisos de dispensa de licitação que sinaliza a intenção de compra de 100 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 da Pfizer e de 38 milhões da vacina da Janssen (braço da Johnson e Johnson). Os documentos preveem a entrega dos imunizantes até dia 31 de dezembro de 2021.

Segundo a pasta, as doses da Pfizer começam chegar ao Brasil no segundo trimestre de 2021, mas não houve detalhamento do cronograma. Com a Janssen, o cronograma proposto prevê a disponibilidade de 16,9 milhões de doses entre julho e setembro e 21,1 milhões de doses entre outubro e dezembro de 2021. 

A compra foi negociada depois que projeto de lei aprovado na Câmara dos Deputados facilitou a compra de vacinas com autorização para uso em caráter emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por estados, municípios e por empresas.