14/10/2021 11h36
Foto: Ascom - Codeba
A carga de um lote de trilhos para as obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste – Fiol, que está sendo desembarcada no Cais de Ligação do Porto de Salvador, receberá certificação técnica nesta quinta-feira (14). Às 15h30, durante a operação de descarga, será realizado um ato com a participação das diretorias da Companhia das Docas do Estado da Bahia – Codeba, da Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S/A, representando o Ministério da Infraestrutura, e do Tecon Salvador, unidade de negócio da Wilson Sons.
O navio Pretty Universe atracou, no último dia 8, no terminal de contêineres do Porto de Salvador, com 20.035 toneladas de carga, (27.827 peças), vindas da China, o equivalente a 167 km de ferrovia. As peças são destinadas ao trecho 2 da Fiol, que liga os municípios de Caetité e Barreiras, na Bahia. Segundo a Codeba, mais dois navios são esperados, ainda este ano, transportando novas cargas de trilhos. Um deles já está a caminho de Salvador.
Navio Pretty Universe atracando no último dia 8 no Porto de Salvador - Foto: Tecon Salvador - Divulgação
O desembarque dos trilhos conta com a expertise do Tecon Salvador na operacionalização das chamadas cargas de projeto, que exige medidas de proporções gigantes, equipe especializada e infraestrutura de ponta. “O nosso know-how foi conquistado através da experiência com projetos similares ocorridos em anos anteriores, tais como o recebimento dos trilhos do metrô de Salvador e peças para grandes parques de energia solar e eólica localizados em diferentes pontos do país”, ressalta Demir Lourenço, diretor-executivo da empresa.
A Fiol terá um total de 1.527 quilômetros (km), ligando o futuro Porto Sul, na região de Ilhéus, ao município de Figueirópolis (TO), onde se conectará com a Ferrovia Norte-Sul e o restante do país. A previsão do Governo Federal é para a entrega desse 2º trecho em 2022.
Para o diretor-presidente da Codeba, Carlos Autran Amaral, “a Fiol representa a geração de milhares de empregos diretos, concretização de novos negócios e, consequentemente, o desenvolvimento econômico e social da Bahia e da Região Nordeste. Pode ser o primeiro passo para a reintegrações dos portos baianos com a malha ferroviária brasileira”.