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Transporte Aquaviário

TCP movimenta componentes para megafábrica de celulose da Arauco

Operação mais recente incluiu peça com mais de 62 toneladas

20/12/2025 08h09

Foto: TCP - Divulgação

Desde agosto de 2025, a TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, vem recebendo componentes destinados à construção da nova megafábrica da Arauco, empresa que é referência global nos setores de celulose, produtos de madeira, reservas florestais e bioenergia.

As peças fazem parte do Projeto Sucuriú, que marca a implantação da primeira fábrica da companhia no Brasil e a maior do mundo construída em etapa única. Localizada em Inocência, no estado de Mato Grosso do Sul, a unidade ocupará uma área de 3.500 hectares e terá capacidade para produzir 3,5 milhões de toneladas de celulose por ano, com início das operações previsto para o segundo semestre de 2027.

A Valmet, empresa finlandesa líder em tecnologias para indústrias de celulose, papel e energia, é responsável por fornecer todo o processo produtivo, incluindo automação e flow control.Após desembarcarem no Terminal, os componentes seguem por transporte rodoviário até o canteiro de obras, a cerca de 50 km da cidade de Inocência.
"Com uma ampla gama de soluções logísticas integradas e um alinhamento contínuo junto aos órgãos intervenientes para otimizar o fluxo de importação, garantimos maior agilidade e previsibilidade para projetos de grande porte, mantendo a cadeia de suprimentos sempre em movimento", afirma Giovanni Guidolim, gerente comercial, de logística e atendimento da TCP.

A operação mais recente ocorreu no fim do mês de novembro, quando o navio Green Rhizao trouxe mais de 70 peças. As cargas foram içadas pelo guindaste do navio e desembarcaram em carretas específicas para cargas extradimensionais. Na área de armazenagem, a movimentação foi executada por empilhadeiras de grande porte (reach stacker) e um guindaste móvel (MHC) da TCP, equipamento com 40 metros de altura e capacidade para içar até 100 toneladas.

O maior desafio da operação foi a movimentação de um separador de topo, peça com 10 metros de comprimento e peso superior a 62 toneladas. "O separador de topo é um componente essencial do digestor dentro do processo de celulose e devido às suas dimensões exige operações de manuseio extremamente precisas, reforçando a importância de uma logística segura para garantir uma entrega com qualidade e confiabilidade no site do projeto", explica Thiago Brandalize, gerente de Projetos da Valmet.

"A TCP dispõe de uma equipe especializada e equipamentos modernos para executar operações complexas e com cargas superdimensionadas. A movimentação do separador de topo foi um sucesso e, em dezembro, realizamos o posicionamento da carga em um caminhão de linha de eixo com 40 metros de comprimento, que seguirá viagem até Inocência", destaca Fabio Mattos, gerente de operações logísticas da TCP.A previsão é de que a importação das peças – majoritariamente originárias da Europa e da Ásia – continue até o fim de 2026.