Utilizamos cookies de terceiros para fins analíticos e para lhe mostrar publicidade personalizada com base num perfil elaborado a partir dos seus hábitos de navegação. Pode obter mais informação e configurar suas preferências AQUI.

Logística

TCP inaugura subestação de energia para carga refrigerada

Com a GIS, a empresa amplia a capacidade na movimentação de carga refrigerada

21/09/2023 10h06

Foto: Divulgação

A empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) inaugurou, na quarta-feira (20), sua mais nova subestação de energia, modelo GIS F35-4, fabricada pela General Electric (GE). O projeto tem como objetivo abastecer não só toda a estrutura do terminal, mas também as 1.554 novas tomadas na área de reefer e os RTGs que foram eletrificados recentemente na operação ferroviária. Prestigiaram o evento representantes da Diretoria da Portos do Paraná e da CET Brasil, empresa responsável pela execução da obra, bem como os membros da diretoria da TCP. 

Instalado em um prédio de dois andares, com área total de 446 metros quadrados, localizado dentro do terminal, o sistema conta com um transformador de 25 kVA de potência com tensão de entrada de 138 kV e saída em 13,8 kV para distribuição para as outras subestações já presentes no local. 

Segundo o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, “atualmente o Porto de Paranaguá é o corredor mundial de exportação de carne de frango congelada e a subestação vai garantir a manutenção da temperatura destes contêineres refrigerados. O Paraná mostra, cada vez mais, o quanto está preparado para suprir a demanda crescente do mercado”.

De acordo com o coordenador de manutenção da TCP, Wilson do Pilar Cordeiro Junior, o antigo sistema limitava a carga distribuída no terminal a 10 MVA, enquanto o novo deve fornecer 25 MVA, podendo ser expandido a até 50 MVA com a futura instalação de um segundo transformador. “Com esse aumento na nossa capacidade de carga, a subestação vai viabilizar, por exemplo, a expansão do número de tomadas da área reefer de 3.572 para 5.126 até o final do ano, além de garantir o fornecimento de energia de forma adequada para nossos dois RTGs eletrificados, que fazem parte da estratégia do terminal em reduzir a emissão de gases de efeito estufa”, explicou Cordeiro.