25/04/2024 15h14
Foto: Divulgação
De acordo com a GWM, o Tank 400 já está com o passaporte carimbado para o mercado brasileiro. A empresa confirmou que o SUV deve desembarcar no Brasil em algum momento de março de 2025, sendo o primeiro modelo da submarca Tank no Brasil. Não chegará antes por conta das dificuldades na logística marítima da China para o Brasil. Quanto ao preço, não há um número confirmado, mas a GWM já admitiu que custará mais que um Haval H6 GT, que hoje sai por R$ 319 mil.
O Tank 400 foi, inclusive, cogitado para ser produzido no Brasil ao lado da picape Poer, com a qual compartilha a plataforma e powertrain. Isso significa que este jipão tem construção de carroceria sob chassi de longarina, bem ao estilo da Toyota SW4. No entanto, o SUV da GWM é ligeiramente maior, medindo 4,99 metros de comprimento contra 4,79 m do modelo japonês. O mesmo vale para seu entre-eixos de 2,85 m, largura de 1,96 m e altura de 1,90 m (no SW4 são 2,75 m, 1,85 m e 1,83 m, respectivamente).
Visual de jipão
O grande salto construtivo das fabricantes chinesas é refletido na aparente construção mais refinada. A dianteira traz faróis em LED com as luzes de rodagem diurna que parecem olhos enquanto a dupla grade espessa cromada ostenta o grande T do emblema. São linhas bem vincadas que se integram bem com o desenho do capô.
A lateral também é bem parruda e se destaca pelas grandes proteções nos paralamas com parafusos aparentes, porém totalmente pintadas na cor do veículo, e também pelo desenho inclinado da coluna C com uma terceira janela em formato geométrico. O teto é pintado de preto, mas sem avançar pela lateral da carroceria, e sustentando um brake light superior. Destaque final fica por conta da roda reserva acoplada na tampa do porta-malas amparada por uma trava com a grande inscrição TANK.
Foto: Divulgação
Interior extremamente luxuoso
O jipão da GWM tem um painel de materiais mais sofisticados, macios ao toque no parte superior, com uma área que imita aço escovado e arremates em alumínio. Você corre o risco de ficar chocado com o tamanho e a qualidade da tela da central multimídia: 16,3 polegadas. Seu funcionamento é extremamente rápido por conta dos processadores Snapdragon da Qualcomm.
Para o motorista, o painel de instrumentos é formado por uma tela digital de 12,3 polegadas, também de altíssima qualidade, além do head-up display. O volante difere bastante da linha Haval, principalmente pela espessura maior. Há também os principais comandos integrados envoltos no acabamento em alumínio que remete à Jaguar.
No grande console central há dois carregadores sem fio para celular, a alavanca de câmbio ao estilo manche, cercado por acabamento em alumínio que também está presente nos botões do freio eletrônico e auto-hold. Ao lado, botões para refrigeração e aquecimento dos bancos dianteiros. Para completar, luzes ambientes podem ser personalizadas, percorrendo quase toda a cabine (inclusive nos bancos traseiros).
Conjunto híbrido
Esta versão específica, Tank 400 Hi4-T, recebeu uma atualização no powertrain recentemente. O motor a combustão de 2.0 litros turbo passou a utilizar o ciclo Miller, mais eficiente em consumo, entregando a mesma potência máxima de 255 cv e torque máximo de 38,7 kgfm. Nesta configuração vendida na China, o consumo é de 10,5 km/l quando rodar somente com o motor a gasolina e de até 48,5 km/l no consumo combinado de acordo com a homologação WLTC.
O conjunto híbrido conta ainda com dois motores elétricos que entregam combinados 163 cv potência total, resultando em 408 cv de potência total e robustos 76,5 kgfm de torque. O gerenciamento é feito por um câmbio automático de nove marchas 9HAT, projetado para motorizações híbridas. A capacidade de rodar no modo elétrico é em torno de 100 km.
A capacidade off-road é garantida pela tração 4x4 mecânica, bloqueio dos diferenciais dianteiro e/ou traseiro, além de outros recursos off-road.
Fonte: Motor1