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Logística

Risco de acidentes no setor intralogístico pode ser reduzido

Tecnologias incluem sensores de movimentação, sistemas de alerta sonoros e visuais, e câmeras embarcadas em equipamentos

27/07/2025 09h55

Foto: Divulgação

Neste domingo, 27 de julho, quando se celebra o Dia Nacional da Prevenção de Acidentes do Trabalho, a segurança no ambiente laboral ganha um merecido destaque, especialmente em setores de alta relevância como a intralogística. Este segmento, caracterizado pela intensa movimentação de pessoas e máquinas, apresenta um cenário desafiador em termos de acidentes, mas também um vasto campo para a aplicação de tecnologias que os previnem.

Dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em parceria com o eSocial e o Ministério da Previdência Social, revelam que o Brasil registrou 724.228 acidentes de trabalho em 2024, com base nos dados de 2023. Esses números são alarmantes e destacam a urgência de medidas preventivas. Máquinas e equipamentos, inclusive, são os principais causadores de acidentes, resultando em amputações e lesões gravíssimas com uma frequência 15 vezes maior do que outras causas, e sendo três vezes mais fatais que a média geral.

Para Mário Bavaresco Neto, diretor Comercial da Softrack, esse cenário pode ser revertido. "O risco de acidentes em operações intralogísticas pode ser reduzido, ou até eliminado, por meio de uma abordagem multifacetada. Um processo de mapeamento de pontos críticos, seguido pela segregação do fluxo de pessoas e máquinas, e complementado por tecnologias de segurança, são passos cruciais. Essas tecnologias incluem sensores de movimentação, sistemas de alerta sonoros e visuais, e câmeras embarcadas em equipamentos", afirma.

A tecnologia desempenha um papel fundamental nessa transformação. A Softrack, por exemplo, oferece um sistema de telemetria próprio, composto por software e hardware, que pode reduzir em até 98% o risco de acidentes em máquinas como empilhadeiras e pontes rolantes. A solução conta com um painel eletrônico instalado diretamente nas máquinas de movimentação interna e um sistema que incorpora tecnologias de ponta como AIoT (Inteligência Artificial das Coisas), Cloud Computing, Big Data e automação, que captura dados da máquina em tempo real e os transmite via telemetria, fornecendo de forma clara e objetiva as mais diversas informações a respeito da frota. Essa inteligência permite um monitoramento preciso e a intervenção imediata para prevenir incidentes.