22/03/2023 11h06
Foto: Divulgação
Depois de quase onze meses, reguladores colombianos aprovaram a fusão da Avianca e da Viva Air, permitindo que esta última possa retomar os seus voos, interrompidos em 27 de fevereiro.
Porém, a aprovação terá condições, visando preservar a livre concorrência no mercado. Uma delas está na rota internacional ligando Bogotá (BOG) e Buenos Aires (EZE), operada por ambas as companhias em 21 frequências semanais. Os slots deverão ser liberados no aeroporto colombiano, as passagens compradas deverão ser honradas e o esquema de baixo custo da Viva Air deverá ser mantido.
Outras devoluções deste tipo deverão ser aplicadas, segundo a Aerocivil, especialmente nas rotas com maior demanda, com o intuito de não impulsionar barreiras de acesso a BOG.
O sócio-fundador da Viva, Declan Ryan, passará a integrar o conselho de administração do novo grupo gerado pela negociação. Inicialmente, estava previsto que ela e a Avianca continuariam operando com suas respectivas marcas, separadamente, mas com a insolvência da low cost, esta hipótese é incerta.