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A indústria naval regista uma diminuição da frota de navios inativos, coincidindo com o contexto da crise no Mar Vermelho. Segundo dados recentes da Alphaliner , observa-se uma redução no número de navios fora de serviço. Esta diminuição, que se regista pela quinta vez consecutiva nas últimas quinzenas, é atribuída à crescente procura de capacidade adicional, nomeadamente para a navegação em torno do Cabo da Boa Esperança.

No final de janeiro, o número de embarcações inativas era de 89 unidades, diminuindo para 84 segundo as últimas informações. Este valor representa 0,7% da frota total de navios porta-contêineres, marcando o nível mais baixo em 22 meses. Destaca-se que atualmente nenhum navio com mais de 18 mil TEUs e apenas uma unidade com mais de 12,5 mil TEUs está fora de operação.

Da mesma forma, observa-se uma diminuição significativa do número de navios imobilizados em estaleiros para manutenção, reparação e reconversão. Até 12 de fevereiro foram registrados 99 navios, com capacidade de 239.266 TEUs, marcando uma redução de 6 unidades e 73.769 TEUs em relação à quinzena anterior. Este número representa o nível mais baixo em mais de três anos.

Apesar do fluxo constante de novos navios que entram em serviço, a curto prazo está a ser retirada capacidade da frota ociosa para satisfazer as exigências do mercado. Isto contrasta com o período tradicionalmente lento do Ano Novo Chinês, que não teve um impacto significativo na dinâmica. É importante mencionar que há um ano a capacidade combinada de navios ociosos e estaleiros representava 6,2% da frota de contêineres, ante 1,5% hoje.

Fonte: Mundo Marítimo