12/03/2020 05h57
Foto: Divulgação
Desafio Bahia de Ciclismo
A partir desta ano, Salvador vai ganhar uma competição Ciclística, tipo as que acontecem nas cidades como San Juan, na Argentina; Algarve e Alentejo, em Portugal; a Catalunha, San Sebastian e o País Basco, na Espanha; Londres e Surrey, na Inglaterra; Paris e Roubaix, na França, Québec e Montreal, no Canadá e Milão e Torino, na Itália.
Trata-se do Desafio Bahia de Ciclismo, uma prova de alta performance, que tem o objetivo de entrar no calendário de eventos oficiais da cidade, crescer e se tornar uma das principais provas da modalidade no País. Realizada pela Federação Baiana de Ciclismo, com organização do Personal Club e apoio da Nova Lapa e do Governo do Estado, através da Sudesb.
Em seu primeiro ano, o Desafio Bahia de Ciclismo já conta com uma premiação de R$ 2 mil para o primeiro colocado, que deve atrair alguns dos principais atletas de alto nível do Brasil. Com inscrições no valor de R$ 90, a prova terá 54 KM de percurso, passando pelas principais avenidas da capital, com largada e chegada na Estação Nova Lapa. As inscrições devem ser feitas através da FBCiclismo.
Exposição Björk Digital
O público pode conferir a exposição Björk Digital, concebida pela cantora e compositora islandesa Björk, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no centro do Rio de Janeiro. A mostra, que une música, artes visuais e realidade virtual, mergulha o público no universo da artista de 54 anos.
No térreo do CCBB, é possível ver, por meio de tablets, o projeto educativo Biophilia, mesmo nome do álbum da cantora de 2011.
A mostra já percorreu 14 países. No Brasil, passou por São Paulo, onde foi vista por mais de 28 mil pessoas no Museu da Imagem e do Som, e pelo CCBB de Brasília, com um público de mais de 48 mil pessoas.
Após a exibição no Rio de Janeiro, até 18 de maio, a última parada no Brasil será no CCBB de Belo Horizonte, em junho. A entrada é gratuita e o horário de funcionamento do CCBB RJ é de quarta a segunda-feira, das 9h às 21h.
Centenário da Capoeira Regional homenageia Mestre Bimba
Uma programação em comemoração ao centenário da capoeira regional é realizada no Forte da Capoeira, no Santo Antônio além do Carmo, em Salvador. A comemoração, que acontece até este sábado (14), envolve a realização de vivências, exibição de filmes, apresentações culturais e bate-papos sobre o estilo criado por Manoel dos Reis Machado, o mestre Bimba.
Ele foi o maior responsável para que a capoeira esteja presente no mundo todo, com praticantes de todas as classes sociais e origens.
A celebração é promovida pela Fundação Mestre Bimba (Fumeb) e tem o apoio financeiro da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), autarquia da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre). A programação integra as ações que o grupo vem realizando desde 2018 na promoção, formação e preservação da memória da Capoeira, que foi reconhecida pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade em 2014.
CURIOSIDADE
Tsunami no Japão
Às 14h46 (horário local) desta quarta-feira (11), uma sirene soou para marcar o exato momento em que ocorreu o terremoto, seguido de tsunami, no Japão em 2011. Japoneses em todo o país fizeram um minuto de silêncio para homenagear as milhares de mortes de nove anos atrás, quando um grande terremoto provocou um tsunami e um acidente nuclear no Nordeste do país, na Usina de Fukushima. O desastre deixou 18.428 mortos ou desaparecidos, incluindo Maki, a única filha da família Okubo.
Mais 3.739 pessoas morreram nos anos que se seguiram ao terremoto de magnitude 9 na escala Richter. O tremor gerou um tsunami com mais de 10 metros de altura e provocou aquele que é considerado o pior acidente nuclear desde Chernobyl.
O 11 de março marca o acidente na Usina Nuclear Fukushima 1, que sofreu três derretimentos. Milhares de pessoas foram forçadas a deixar suas casas por causa da radiação. Quase uma década depois, diversos municípios permanecem bloqueados. Quase 48 mil pessoas ainda não conseguiram voltar para casa.
A vida foi retomada em certas comunidades. Os esforços de recuperação ainda estão longe de serem concluídos. Um dos maiores desafios é o que fazer com mais de 1 milhão de toneladas de água contaminada, estocadas na Usina Fukushima 1. A água era empregada para esfriar o combustível derretido no interior dos reatores destruídos. Cerca de 170 toneladas são produzidas diariamente, e o governo ainda não decidiu como vai descartá-las.