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Transporte Aquaviário

TPAR e Maersk planejam reativar base de apoio offshore de Angra

O terminal será usado para ancoragem do FPSO Sepetiba a partir de janeiro de 2022

30/11/2021 07h58

Foto: Divulgação

O Terminal Portuário de Angra dos Reis (TPAR), administrado pelo grupo Splenda Port, e a Maersk Supply Service anunciaram um projeto que marca a reativação do complexo do Porto de Angra dos Reis, no sul do estado do Rio de Janeiro, como uma das principais bases de apoio offshore do país. O TPAR dará suporte inicialmente a toda a atividade de pré-instalação do sistema de ancoragem do FPSO Sepetiba, que será instalado no módulo 2 de produção do campo de Mero, na Bacia de Santos. Com uma área total de 87 mil metros quadrados, o Terminal Portuário de Angra dos Reis está localizado estrategicamente em águas abrigadas, a cerca de 200 km da Bacia de Santos.

"Estamos investindo em melhorias operacionais e estruturais para ampliar a capacidade do Terminal Portuário de Angra dos Reis de operar com navios de maior porte. Nosso objetivo é transformá-lo na principal base de apoio offshore do Brasil", ressalta Paulo Narcélio, CEO do TPAR e sócio da Splenda Port. O terminal conta com 400 metros de extensão de cais, disponibilidade de berço para atracação e retroárea, além de estar próximo aos principais campos de produção do pré-sal brasileiro.

Para receber novos projetos, a Splenda adquiriu uma planta de fluidos e espera ampliar ainda este ano o calado do terminal, que passará de 8,5 metros para 10 metros. A controladora prevê ainda investimentos na expansão da área de armazenagem em mais 50 mil m2 e em melhorias gerais, que incluem dragagem. "A confiança de um player importante do mercado como a Maersk Supply Service prova que o TPAR está pronto para atender às principais demandas do pré-sal", completa Cleber Silva, Diretor Comercial do TPAR.

A previsão é que as operações de pré-instalação do sistema de amarração do FPSO Sepetiba se iniciem em janeiro de 2022 a partir da etapa de instalação da pré-ancoragem dos torpedos e linhas e durem sete meses.

O FPSO Sepetiba tem capacidade diária de processamento de até 180 mil barris de petróleo, injeção de água de 250 mil barris e tratamento de 12 milhões de metros cúbicos de gás natural, além de capacidade mínima de armazenamento de 1,4 milhões de barris de petróleo bruto.