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Logística

Super Terminais inaugura guindastes elétricos

Os três equipamentos permitirão a economia de R$ 1,8 milhão em litros de diesel por ano

07/09/2023 09h14

Foto: Divulgação

Manaus agora possui três guindastes elétricos pioneiros no mundo para o setor portuário inaugurados pela empresa Super Terminais, que investiu R$ 260 milhões. O maquinário é oriundo da Alemanha, fabricado pela empresa Konecranes. Os guindastes elétricos permitirão a economia de R$ 1,8 milhão em litros de diesel por ano, reduzindo a emissão de gases do efeito estufa na atmosfera.

Além da estrutura de ferro, também foi inaugurado o novo píer flutuante da empresa brasileira, que mede 180 metros, o que permitirá a atracagem de quatro navios simultaneamente, o dobro da capacidade atual. O montante de mais de R$ 200 milhões investidos pelo Super Terminais nos últimos três anos foi utilizado na expansão da capacidade do terminal e também na compra de equipamentos de alta tecnologia, que reduzem o impacto ambiental da atividade portuária.

“Os ganhos práticos desses nossos guindastes se dão na maior produtividade de 30%. Vamos conseguir descarregar em navios de forma mais rápida do que já fazemos. Além disso, o tamanho da lança. A que possuímos hoje tem 49 metros de comprimento, enquanto a nova tem 64 metros. Ou seja, nós conseguimos operar navio com 14 fileiras de contêiner e agora vamos operar com 19 fileiras, os quase 30% a mais de alcance desse equipamento”, explicou Marcello Di Gregório, diretor da Super Terminais.

Com mais de 25 anos de experiência no mercado de transporte e logística, o Super Terminais é o mais eficiente terminal privativo no Polo Industrial de Manaus (PIM). A empresa opera cargas em contêineres, cargas de projetos e cargas soltas. O empresário também pontuou que a diferença do Amazonas para o resto do Brasil é que os cais do país são fixos, o que normalmente os equipamentos descem rodando. No estado, veio desmontado.

Foto: Divulgação

“Esse guindaste foi o primeiro no mundo a ser montado em pedestal. Por isso que demorou tanto para a gente montar. Esse equipamento chegou no Brasil em junho de 2022 e estamos entregando em setembro de 2023. É uma engenharia muito complexa, uma engenharia naval que exige vários profissionais envolvidos, ou seja, o trabalho de todo esse pessoal para conseguir colocar esse guindaste em pé. É o primeiro do mundo produzido, não é o primeiro em operação”, ponderou Di Gregório.