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A Softrack, empresa especializada na gestão de frotas de equipamentos de movimentação interna, projeta quadruplicar o faturamento em quatro anos, com crescimento anual de dois dígitos até 2026. A estratégia integra o plano #Softrack4x4. Este ano, a projeção é de crescimento de 50% em relação ao ano passado, com faturamento de R$ 12 milhões. Até o mês de agosto, a empresa já atingiu faturamento de R$ 8,6 milhões, o que já supera o resultado de 2022, e a expectativa é de ampliar investimentos e inovação para que a Softrack se torne referência no mercado.

"Nossa meta é ser referência mundial em soluções inovadoras para missões críticas e, para isso, estamos investindo e trabalhando fortemente em nosso projeto", diz Menotti Franceschini, CEO da Softrack. A empresa aposta em cinco pilares: máquina de vendas para o mercado de empilhadeiras, ampliação de portfólio para novos produtos utilizando a tecnologia da companhia, expansão na América Latina (Latam), novas alianças e parcerias, e inteligência de dados e inovação.

Hoje, o principal mercado da Softrack é o de empilhadeiras. O Brasil tem aproximadamente 180 mil empilhadeiras em operação, sendo apenas 8%, cerca de 14 mil equipamentos, têm solução de gestão de frota por telemetria. A companhia tem aproximadamente 30% de market share desse mercado e cerca de 2% do mercado total. "Os números são expressivos levando em conta que a inovação tecnológica no setor está em pleno crescimento", afirma Menotti.

Utilizando tecnologia própria, de software e hardware, a empresa desenvolve, desde 2013, o Softrack Fleet Management, um sistema de telemetria composto por soluções cloud e equipamentos eletrônicos instalados diretamente nas máquinas. Os equipamentos capturam os dados das máquinas e fornecem, de forma clara e objetiva, as mais diversas informações a respeito da frota, através de algoritmos em cima dos dados coletados.

Entre os benefícios da solução está a redução de 98% nos riscos de acidentes, 20% de redução nos custos de manutenção dos equipamentos, e ganhos de performance na frota entre 20 a 25%. Segundo os dados do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, desenvolvido pelo Ministério Público do Trabalho, em cooperação com a Organização Internacional do Trabalho, os operadores de empilhadeiras se envolveram, entre 2012 e 2021, em 24.858 acidentes, média de 200 ocorrências por mês.

"O principal desafio é que, por ser uma inovação relativamente nova, ainda temos um percentual de adoção muito baixo por parte das empresas no Brasil, de 8%. Em mercados desenvolvidos como Estados Unidos e Europa, esse número vai de 40 a 50% de adoção. Isso significa que, nesses mercados do exterior, quase metade da frota instalada já utiliza soluções de gestão por telemetria, o que reforça a enorme oportunidade que a Softrack tem no Brasil e Latam", afirma Franceschini.

A ampliação de portfólio é o segundo pilar da empresa. Ainda este ano, a companhia vai lançar o Softrack Pontes Rolantes, sistema que fará a gestão por telemetria de pontes rolantes, equipamento de movimentação interna utilizado em indústrias de transformação e montagem.

A expansão da marca para países latino-americanos, terceiro pilar da companhia, prioriza o México, mercado em ampla expansão e de tamanho equivalente ao brasileiro. O quarto pilar, as novas alianças e parcerias, tem como objetivo complementar o portfólio e continuar levando soluções ainda mais completas para o mercado. A inteligência de dados, que podem ser considerados o "novo petróleo", aliada às inovações, é o quinto pilar da empresa. Hoje a Softrack gera mais de duas milhões de transações diárias em seu sistema, que permitem, com inteligência artificial e algoritmos, gerar insights para os clientes otimizarem suas operações.