07/06/2020 13h33
Foto: Divulgação
Aliar o desenvolvimento da rede de transportes com a preservação do meio ambiente. Esse é um dos papéis da Empresa de Planejamento e Logística (EPL). No cenário atual, onde investidores globais buscam projetos sustentáveis, a empresa está alinhada aos valores do Ministério da Infraestrutura.
Um exemplo é o projeto para a nova concessão da Rodovia Presidente Dutra. A EPL incluiu no “Plano de Exploração da Rodovia” um programa de carbono zero, que tem o objetivo de neutralizar as emissões de gases de efeito estufa. Essa é uma premissa valorizada internacionalmente.
A medida mostra que a responsabilidade ambiental também é um dos destaques na fase de estruturação dos projetos realizados pela empresa. O trabalho leva em consideração aspectos socioambientais e aponta os possíveis impactos que devem ser mitigados ou compensados. Os estudos da EPL têm inclusive provocado alteração em traçados iniciais de rodovias e ferrovias, medida necessária para viabilizar a execução dos empreendimentos.
Para que o projeto saia do papel e as obras possam iniciar, a equipe multidisciplinar da empresa acompanha todas as etapas do licenciamento ambiental, sempre em observância a legislação e em contato com os órgãos ambientais. Para a obtenção de cada licença, são observadas todas as condições ambientais, econômicas e sociais da região.
A condução desse processo dá celeridade na emissão de licenças ambientais. Desta forma, o risco de atraso de obras de duplicação, melhoria de capacidade, restauração ou instalação de novos empreendimentos é reduzido.
Mas a EPL ainda vai além e passou a inserir a variável socioambiental logo na fase inicial de um empreendimento: o planejamento.
A nova versão do Plano Nacional de Logística (PNL 2035) será apresentada em dezembro e terá um caderno dedicado ao meio ambiente. De maneira integrada, a EPL realiza a análise da sensibilidade ambiental das regiões onde se inserem os empreendimentos.
Esse processo envolve a participação de órgãos ambientais e da sociedade civil para garantir a maior segurança técnica, econômica e jurídica dos projetos previstos no plano, que vai nortear os investimentos em infraestrutura necessários para os próximos 15 anos.