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Economia

Preços da gasolina e do diesel aumentam a partir desta 6ª. feira

Alta do dólar pressiona os preços dos combustíveis, que aumentam 6% e 5% nas refinarias, respectivamente

21/08/2020 16h45

Foto: Divulgação

A Petrobras vai aumentar os preços da gasolina em 6% e do diesel em 5% a partir desta sexta-feira (21) em suas refinarias. A estatal vem reajustando os preços dos combustíveis praticamente toda semana, acompanhando não apenas a alta das cotações do petróleo no mercado internacional, mas também a alta do dólar  nos últimos dias. O valor final nos postos para os motoristas agrega outros custos e varia segundo o mercado.

Nesta quinta-feira (20), o petróleo do tipo brent estava sendo cotado a US$ 44,14 o barril, apresentando uma ligeira queda. Já o WTI negociado nos EUA estava sendo negociado a US$ 42,44 o barril.

No último dia 12, a estatal anunciou aumento da gasolina, disel e GLP nas suas refinarias ao mesmo tempo. A tendência de alta dos combustíveis deve seguir nas próximas semanas, a menos que o dólar caia. Nesta sexta, a moeda norte-americana está cotada a R$ 5,61, com nova alta.

De acordo com o levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre os dias 8 e 15 de agosto, o preço médio da gasolina comum no país foi de R$ 4,234. O diesel S-500 foi de R$ 3,364. O etanol, de R$ 2,769. E o gás de cozinha, de R$ 70,01, para o botijão de 13 kg.

Os preços são referentes ao valor vendido para as distribuidoras a partir das refinarias. O valor final ao motorista dependerá do mercado, já que cada posto tem sua própria política de preços, sobre os quais incidem impostos, custos operacionais e de mão de obra.

“Nossa política de preços para a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras tem como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo. A paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos”, explica, em nota, a estatal.

Segundo a companhia, a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras são diferentes dos produtos no posto de combustíveis. São os combustíveis tipo A: gasolina antes da sua combinação com o etanol e diesel sem adição de biodiesel. “Os produtos vendidos nas bombas ao consumidor final são formados a partir do tipo A misturados a biocombustíveis".