Utilizamos cookies de terceiros para fins analíticos e para lhe mostrar publicidade personalizada com base num perfil elaborado a partir dos seus hábitos de navegação. Pode obter mais informação e configurar suas preferências AQUI.

Sustentabilidade

Montes Claros ganha central de reciclagem de eletroeletrônicos

Projeto é fruto de uma parceria entre o Codanorte e a Abree

22/06/2022 10h06

Foto: Divulgação 

Uma central de reciclagem de produtos eletroeletrônicos foi inaugurada em Montes Claros (MG), na terça-feira (21). A iniciativa tem como objetivo de facilitar a destinação final correta dos produtos eletroeletrônicos e eletrodomésticos. O projeto é fruto de uma parceria entre o Consórcio Intermunicipal e Multifinalitario para o Desenvolvimento Sustentável do Norte de Minas (Codanorte) e a Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (Abree).

"A partir de hoje, o cidadão de Montes Claros e dos 62 municípios que integram a Codanorte, cerca de 1,5 milhões de habitantes, terão como fazer o descarte. São 100 pontos de entregas voluntários espalhados pelo consórcio. Do material do fone de ouvido à geladeira serão trazidos para essa central para serem consolidados e daqui levados para a reciclagem. Isso ajuda a gerar os empregos verdes, a preservar os recursos naturais e ao mesmo tempo diminui a poluição ambiental", destacou o Secretário de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, André França.

Segundo Helen Brito, gerente de relações institucionais da Abree, a instituição receberá os resíduos coletados e armazenados nos pontos, que são de responsabilidade de uma empresa privada, para então, enviá-los à destinação final. Os produtos recolhidos são encaminhados para os fabricantes.

De acordo com a superintendente de Saneamento Básico de Minas Gerais, Lilian Castro, o material eletroeletrônico é classificado como um resíduo classe 1, o que significa que é perigoso e pode trazer danos ambientais significativos quando descartado incorretamente. "A logística reversa tem uma importância muito grande, pois ela faz esse caminho inverso do resíduo. Esse material sai da casa do consumidor e volta para o fabricante que dará a destinação correta a ele", explicou.

Segundo André Lopes, proprietário da empresa que receberá os resíduos, o Brasil recicla apenas 3% do lixo eletrônico gerado pela população. Com a parceria, a expectativa é coletar 300 toneladas desse material em um ano.

"Esse trabalho, que estamos começando hoje, vem para resolver isso. Esses resíduos são considerados perigosos, pois na sua composição existem vários elementos que, quando descartados de forma incorreta, vão se degradar e infiltrar no lençol freático, causando danos irreversíveis", ressaltou.

Helen Brito disse, ainda, que o cidadão pode localizar o ecoponto mais próximo de casa através site da instituição, utilizando apenas o CEP.

Fonte: g1