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Transporte Aéreo

Latam atinge margem operacional ajustada de 12,9%

Crescimento é respaldado por um incremento de 7,6% no número de passageiros transportados

30/07/2025 11h27

Foto: Divulgação

O Latam Airlines Group S.A. anunciou seus resultados financeiros e operacionais para o segundo trimestre de 2025. No período, reportou um lucro líquido de US$242 milhões, o que representa um aumento de 66% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Esse crescimento é respaldado por um incremento de 7,6% no número de passageiros transportados, atingindo um total de 20,6 milhões durante o trimestre.

Com esses sólidos resultados trimestrais, o lucro líquido acumulado da Latam no primeiro semestre de 2025 foi de quase US$597 milhões, demonstrando robustez financeira e uma eficiente gestão operacional, um claro sinal da força do modelo do grupo Latam e de sua estratégia comercial focada em seus clientes.

No trimestre, a Latam teve receitas de US$3,279 bilhões, um aumento de 8,2% em comparação com o mesmo trimestre de 2024. As receitas de passageiros elevaram-se para US$2,824 bilhões, um aumento de 8,5% ano a ano, enquanto o negócio de carga também decolou com US$419 milhões, 10,2% a mais que no segundo trimestre do ano passado. Por sua vez, a Latam atingiu uma margem operacional ajustada de 12,9%, marcando o melhor desempenho de sua história para um segundo trimestre.

Em termos de capacidade consolidada, medida em assentos-quilômetro disponíveis (ASK), o grupo Latam registrou um crescimento de 8,3% ano a ano durante o trimestre, com um fator de ocupação consolidado de 83,5%, sendo 1,2 ponto percentual a mais que no mesmo período de 2024. A extensa rede do grupo Latam continuou atraindo passageiros que valorizaram a conectividade oferecida pelo grupo, que conta com 153 destinos em 27 países.

Após as melhorias nas perspectivas de mercado, o grupo Latam ajustou as suas projeções para o ano (guidance) . Em termos de capacidade, o grupo espera um maior crescimento no mercado doméstico brasileiro, refletindo um aumento de 7,0% e 9,0% para entre 9,5% e 10,5%. Por sua vez, espera uma margem operacional ajustada entre 14,0% e 15,0%, superior ao intervalo anterior entre 13,0% e 15,0%.

Além disso, o Ebitdar ajustado (earnings before interest, taxes, depreciation and amortization and rent costs, na sigla em inglês) é projetado entre US$3,65 bilhões e US$3,85 bilhões, revisado para cima ante US$3,40 bilhões e US$3,75 bilhões anteriores. Em relação à estrutura de capital, as expectativas para o fluxo de caixa livre alavancado ajustado foram elevadas para mais de US$1,3 bilhão, em comparação com US$1,2 bilhão anterior. A Latam reforça seu objetivo de manter a razão de alavancagem líquida ajustada igual ou abaixo de 1,5x.

"Nossos resultados do segundo trimestre demonstram claramente a solidez operacional e financeira do Grupo, assim como sua capacidade de se desenvolver em um ambiente macroeconômico volátil e incerto", afirmou Ricardo Bottas, CFO do Grupo Latam Airlines. Ele acrescentou que "o Grupo Latam mantém um firme compromisso com a execução disciplinada de uma estratégia de crescimento rentável, investindo continuamente em melhorias de produto e serviço, focadas em iniciativas que elevem a experiência do cliente em toda a rede do grupo."

Por sua vez, no segundo trimestre, a Latam alcançou um Ebitdar ajustado de US$850 milhões, o que representa um crescimento de 37,4% versus o mesmo período do ano anterior. A Latam encerrou o período com uma liquidez de US$3,6 bilhões e um nível de alavancagem líquida ajustada de 1,6x, após distribuir US$445 milhões aos acionistas durante o trimestre.

Em junho, os acionistas aprovaram um novo programa de recompra de ações de até 3,4% do total das ações. Como parte deste programa, está sendo realizada uma segunda recompra de ações — de até 2,4% das ações em circulação da companhia — por meio de um mecanismo pró-rata de 30 dias na Bolsa de Santiago, com expectativa de conclusão no final de julho. A Latam conseguiu ainda otimizar sua dívida financeira não relacionada à frota por meio de um bem-sucedido refinanciamento de US$800 milhões, reduzindo os custos de juros em mais de 570 pontos-base. Espera-se que essa transação gere economias anuais com pagamentos de juros de US$33 milhões.