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Sustentabilidade

Empresas se unem para promover o uso de hidrogênio na aviação

Vinci Airports, Airbus e Air Liquide vão instalar o projeto piloto no aeroporto Lyon-Saint Exupéry, na França

25/09/2021 08h54

Foto: Divulgação

Airbus, Air Liquide e Vinci Airports, três grandes players nas indústrias de aviação, hidrogênio e aeroportos, estão trabalhando em conjunto para promover o uso de hidrogênio e construir a rede europeia de aeroportos para acomodar futuras aeronaves movidas a hidrogênio. Esta parceria reflete a ambição compartilhada dos três grupos de combinar suas respectivas experiências para apoiar a descarbonização do transporte aéreo. 

O aeroporto Lyon-Saint Exupéry (França), Centro de Excelência em Inovação de Aeroportos Vinci,  foi escolhido como aeroporto piloto pelos parceiros e sediará as primeiras instalações a partir de 2023, uma vez que a implementação deste projeto inclui várias fases: 

A partir de 2023, implantação de uma estação de distribuição de gás hidrogênio no aeroporto Lyon-Saint Exupéry. Esta estação irá abastecer tanto os veículos terrestres do aeroporto (autocarros aéreos, camiões, maquinários, etc.) e os dos seus parceiros, bem como os veículos pesados que circulam pelo aeroporto. Esta primeira fase é essencial para testar as instalações e a dinâmica do aeroporto como "hub de hidrogênio" na sua área de abrangência; 

Entre 2023 e 2030, implantação de infraestruturas de hidrogênio líquido que permitirão o abastecimento de hidrogênio nos tanques das futuras aeronaves; 

Após 2030, implantação de infraestrutura de hidrogênio desde a produção até a distribuição em massa de hidrogênio líquido no aeroporto. 

O projeto prevê que, em 2030, os três parceiros estudem a viabilidade para replicar a iniciativa nos demais equipamentos da Vinci Airports, incluindo as instalações de produção, armazenamento e abastecimento de hidrogênio necessárias para utilização em terra e a bordo de aeronaves. 

Esta parceria reforça o compromisso compartilhado dos parceiros com a descarbonização das viagens aéreas e é um grande passo para o desenvolvimento do hidrogênio em todo o ecossistema do aeroporto. É baseado no know-how da Airbus em aeronaves comerciais, na experiência da Air Liquide no domínio de toda a cadeia de valor do hidrogênio (produção, liquefação, armazenamento e distribuição) e no alcance global da Vinci Airports, a principal operadora de aeroportos privados com 45 aeroportos em 12 países, incluindo o Aeroporto de Salvador.