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Logística

Empresas lançam 1º. centro de destroca de botijões de GLP do País

A unidade, instalada no Complexo Industrial e Portuário de Suape, recebeu R$ 6 milhões

14/06/2023 10h57

Foto: Divulgação 

A empesa pernambucana Suape Logística – Sulog, em parceria com o Grupo Nova Fase, do Paraná, acaba de inaugurar em seu pátio de triagem de caminhões, localizado no Complexo Industrial e Portuário de Suape, um exclusivo e inovador Centro de Destroca (CD) de botijões de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), o popular gás de cozinha.

A unidade instalada em Pernambuco não apenas é o primeiro Centro de Destroca do Norte Nordeste, mas também o primeiro do Brasil com automação. “A integração do sistema de 96 câmeras, plataforma tecnológica de reconhecimento de padrões e as linhas transportadoras de movimentação de vasilhames com separadores automáticos é, de fato, um projeto pioneiro e sem nada parecido até onde conhecemos no país.”, disse Rodrigo Lengler, diretor de Tecnologia e Inovação da Nova Fase

Foram investidos no empreendimento um total de R$ 6 milhões, sendo R$ 5 milhões realizados pela Sulog nas instalações físicas numa área de 4 mil m² no interior ao seu pátio de triagem e mais R$ 1 milhão aportados pela Nova Fase em automação, sistema de esteiras, câmeras de monitoramento e estrutura operacional. A estimativa é de que sejam processados entre 40 mil e 50 mil vasilhames por dia. O projeto gerou 70 empregos inicialmente.

O CD possibilita que os botijões vazios de diversas marcas, que chegam misturados nos caminhões que transportam esses vasilhames, sejam separados de forma automatizada antes de seguirem para envasamento nas companhias de gás que ficam instaladas na área primária do porto de Suape.

“Além dos benefícios indiretos de mobilidade urbana e racionalização de tráfego na região, traremos benefícios diretos junto aos terminais de distribuição de gás, conferindo agilidade, produtividade, foco e redução de custo em toda cadeia logística”, afirma Bruno César, diretor executivo da Sulog.

Ele destaca ainda que serão agregados ganhos sociais e de bem-estar aos transportadores que contarão com toda a infraestrutura de apoio destinada aos caminhoneiros oferecida pelo Pátio de Triagem da Sulog

Até agora, as operações de destroca eram realizadas manualmente em pátios descobertos no interior da área portuária onde trabalhadores terceirizados manipulavam os botijões de forma precária, sem nenhum sistema ou processo visando garantir cumprimento de metas de saúde, segurança ocupacional e produtividade.

“No Centro, os funcionários que realizam a destroca passarão de operações terceirizadas embaixo de sol e chuva, para uma operação centralizada, com todas as condições para qualidade e bem-estar”, ressalta Lengler.

Ele explica ainda que as companhias que envazam o gás ganharão agilidade no processo graças a redução de mão de obra e ganho operacional extremamente importante. Já os revendedores de GLP terão uma destroca muito mais rápida e os caminhões seguirão para o envase com os botijões já separados.