13/11/2023 10h13
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Em um mercado de trabalho cada vez mais pautado pelo bem-estar dos profissionais e pela valorização das relações interpessoais, a demissão humanizada emerge como uma prática essencial para as companhias. A prática busca harmonizar a necessidade de redução de quadro de colaboradores, com o respeito à dignidade e às emoções de cada perfil.
A demissão humanizada é uma resposta à crescente conscientização sobre a importância da saúde emocional dos trabalhadores, mesmo quando eles estão saindo da empresa. Não se trata apenas de uma tendência ética, mas também de uma estratégia de negócios, pois pode ter um impacto positivo na marca da empresa, na conduta interna do time e na retenção de talentos.
De acordo com Flávio Legieri, CEO da Intelligenza IT, práticas de empatia contribuem para a reputação de qualquer companhia, promovendo uma cultura de respeito e cuidado com as pessoas e pode até mesmo resultar em uma maior lealdade e recomendação dos ex-funcionários. “A demissão humanizada cumpre um papel social importante, posicionando a organização como parte integrante da sociedade, preocupada com o impacto de suas ações”, afirma Legieri, que ainda ressalta a importância do processo ser transparente do começo ao fim.
“É necessário entender, que essa é uma abordagem que tem início como uma gestão de pessoas verdadeiramente humanizada. O foco deve abranger todo o ciclo de vida do colaborador na empresa, já que, em muitos casos, a demissão resulta de escolhas erradas ou falhas na condução do desenvolvimento profissional”.
Para efetivamente implementar a demissão humanizada, é necessário a criação de processos que avaliem e melhorem a experiência do colaborador e o desenvolvimento de líderes capazes de conduzir essa abordagem no dia a dia da empresa. Legieri compartilha algumas características que irão auxiliar as empresas a tornarem essa prática natural e simples. Confira:
Fonte: Isto É Dinheiro