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Economia

Cheque especial e empréstimo estão mais baratos

Pesquisa do Procon-SP, feita com as seis principais instituições financeiras do país, mostrou queda nas taxas

21/12/2020 08h05

Foto: Divulgação

Em meio à pandemia do coronavírus e à queda da Selic (taxa básica de juros) no menor patamar da história – 2% ao ano –, os juros médios do empréstimo pessoal e do cheque especial estão menores do que no início do ano.

A maior queda foi registrada no cheque especial. A modalidade, que praticava a taxa de 7,84% ao mês, registrou uma redução de 5,33 pontos percentuais em relação à taxa média de 2019, que foi 13,17% ao mês.

Um dos fatores que determinou essa redução foi a limitação de cobrança da taxa de juros para pessoa física em 8% ao mês feita pelo Banco Central.

No caso do empréstimo pessoal, que cobrava uma taxa de 6,10% ao mês, a queda foi de 0,14 ponto percentual em relação à taxa média de 2019, que era de 6,24% ao mês.

Os dados são de uma pesquisa feita com seis instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Safra e Santander.

Empréstimo pessoal

A taxa média do empréstimo pessoal foi de 6,10% ao mês, diminuindo 0,14 ponto percentual em relação à taxa média de 2019 (6,24% ao mês).

O ano iniciou com uma taxa média de 6,17% ao mês e finalizou com 6,08% ao mês, ou seja, com uma variação negativa de 1,46%.

O banco Santander foi o que apresentou a maior taxa média anual dessa modalidade: 7,89% ao mês; e A menor taxa média anual foi a da Caixa Econômica Federal (3,86% ao mês). A diferença entre os juros praticados entre as duas instituições é de 4,03 pontos percentuais, representando variação de 104,40%.

Cheque especial

A taxa média do cheque especial foi de 7,84% ao mês, indicando uma redução de 5,33 pontos percentuais em relação à taxa média de 2019 (13,17% ao mês).

A taxa média no ano começou em 8% e finalizou em 7,91% ao mês, uma variação negativa de 1,13%.

Bradesco, Safra e Santander foram os bancos que apresentaram a maior taxa média anual de cheque especial (8% ao mês); e a menor taxa média anual foi a da Caixa Econômica Federal (7,50% ao mês). A diferença entre a menor e a maior taxa praticada no ano foi de 0,50 ponto percentual, representando variação de 6,67%.