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Transporte Aquaviário

Canal do Panamá lança o programa LoTSA 2.0

Novo esquema permitirá que as companhias de navegação planejem em ciclos de seis meses e acessem pacotes flexíveis

03/10/2025 09h13

Foto: Divulgação

A Autoridade do Canal do Panamá (ACP) anunciou o lançamento do programa Alocação de Slots de Longo Prazo (LoTSA) 2.0, um novo esquema de alocação de slots de longo prazo. O sistema busca oferecer às companhias de navegação maior flexibilidade no planejamento de seus trânsitos, adaptando-se à dinâmica do mercado e às necessidades operacionais de cada cliente.

Com a atualização, os pacotes passarão de um horizonte de 12 meses para dois ciclos de seis meses, permitindo ajustes antecipados mais curtos nos compromissos de reserva. O primeiro ciclo ocorrerá de 4 de janeiro a 4 de julho de 2026, enquanto o segundo se estenderá de 5 de julho de 2026 a 3 de janeiro de 2027. O primeiro leilão de cotas está agendado para 28 de outubro de 2025.

Entre as mudanças, o ACP informou que a média de slots diários aumentará de quatro para três e que novos segmentos de serviço serão oferecidos, incluindo FixContainer, FlexContainer, FixGas, FlexGas, FlexGas+ e FlexSlot+. Isso permitirá que os clientes escolham datas com certeza garantida ou maiores níveis de flexibilidade.

O programa inclui benefícios adicionais, como a possibilidade de reservar com 15 dias de antecedência, fazer até duas alterações de data, dependendo do pacote adquirido, e cancelar com tarifa reduzida se feito com mais de 15 dias de antecedência.

Paralelamente, o ACP anunciou ajustes no sistema geral de reservas, incluindo o restabelecimento do acesso antecipado para navios de gás natural liquefeito (GNL) durante o período de reserva 1A, a partir de 4 de janeiro de 2026. A restrição que limitava as eclusas do Neopanamax a um cliente por data também será eliminada.

De acordo com o ACP, a LoTSA 2.0 busca dar maior visibilidade às empresas de navegação, otimizar as operações e contribuir para a redução de emissões, além de fortalecer a competitividade do Canal diante da evolução do comércio global.

Fonte: Mundo Marítimo