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O Ministério da Fazenda, em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente e parcerias internacionais, lançou o programa Eco Invest Brasil.

Este programa, integrante do Plano de Transformação Ecológica do Brasil, visa estimular investimentos estrangeiros em projetos sustentáveis no país, fornecendo soluções de proteção cambial para mitigar os riscos associados à volatilidade de câmbio.

A iniciativa busca promover a integração das empresas brasileiras com o mercado financeiro internacional, impulsionando investimentos verdes e facilitando operações no mercado de capitais.

Proteção cambial

O Eco Invest Brasil não pretende interferir no mercado de câmbio, mas oferecer uma proteção específica para projetos de transição ecológica.

Diante da volatilidade do real, o programa propõe uma proteção cambial que cobre a diferença em caso de desvalorização da moeda, tornando investimentos em energia limpa mais acessíveis.

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) desempenha um papel fundamental ao intermediar a contratação de um banco internacional para oferecer o seguro cambial no Brasil, proporcionando condições mais favoráveis aos investidores.

Ponte entre investidores e projetos ecológicos

O Banco Central do Brasil atuará como a ponte entre o seguro contratado pelo BID e os investidores de projetos ecológicos, garantindo assim, uma linha de liquidez especial para financiamentos de grandes projetos sustentáveis.

Isso é crucial para projetos que geram receita em reais, mas necessitam de financiamento em moedas estrangeiras, como o dólar, de acordo com o governo.

O programa busca posicionar o Brasil como líder na agenda verde global, atrair investimento estrangeiro seguro e fortalecer a integração financeira internacional das empresas brasileiras.

Internamente, o programa promete inovação para o empresariado, disponibilizando novos instrumentos financeiros, além de gerar empregos e aumentar a renda da população.

Segundo o governo, representa um avanço significativo na agenda verde do país, visando uma transição para uma economia mais sustentável.

Etapas de Implementação e Governança

O programa será estabelecido por meio de uma Medida Provisória, indicando objetivos, transparência, e governança.

O Conselho Monetário Nacional definirá normativas para a implementação efetiva, incluindo a forma como os derivativos cambiais serão oferecidos.

A distribuição seguirá o modelo do Plano Safra, otimizando a participação do capital privado, enfatizando governança e relatórios de impacto, alinhados a padrões recentemente adotados.

O Ministério da Fazenda, por meio do Tesouro Nacional, será responsável pela regulamentação e prestação de contas.

Para conhecer o programa Eco Invest na íntegra, clique aqui.