21/08/2025 13h53
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A arrecadação total de todas as Receitas Federais, no último mês de julho, alcançou o valor de R$ 254,22 bilhões, o que representa um acréscimo real de 4,57% em relação ao mesmo mês em 2024. Esse crescimento leva em consideração a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (21), pela Receita Federal (RFB).
De janeiro a julho de 2025, a arrecadação federal acumulou a quantia de R$ 1,67 trilhão, o que indica um acréscimo real de 4,41% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Segundo a RFB, tanto a arrecadação mensal para o mês de julho, quanto os sete meses acumulados representam recordes de valor em toda a série histórica.
No caso das Receitas Administradas pela RFB, o valor arrecadado no mês de julho foi de R$ 239 bilhões. O resultado aponta para um acréscimo real, pelo IPCA, de 5,75% ante o mesmo mês em 2024. Já no período acumulado de janeiro a julho deste ano, o crescimento foi de 5,15%, com a arrecadação atingindo R$ 1,604 trilhões.
De acordo com a Receita, o desempenho em ambos os períodos é um reflexo de alterações na legislação dos Juros sobre Capital Próprio do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF-Capital) e, ainda, pela calamidade ocorrida em maio de 2024 no Rio Grande do Sul, após as fortes chuvas que atingiram o estado na época. Ao desconsiderar pagamentos atípicos, a RFB explica que haveria um crescimento real de 5,62% na arrecadação de janeiro a julho e de 4,87% somente no mês de julho.
Entre os destaques do resultado mensal da arrecadação, está o crescimento de 8,38% no desempenho da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido no Imposto de Renda para Pessoa Jurídica (IRPJ/CSLL), que somou R$ 59,47 bilhões em julho. No mesmo mês, a receita previdenciária totalizou uma arrecadação de R$ 58,27 bilhões, com um ganho real de 3,41% ante o mesmo mês do ano anterior.