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Logística

Argentina obtém turbina de recuperação de energia feita no Paraná

O equipamento desenvolvido na A1 Engenharia opera com vapor saturado

07/03/2023 08h17

Foto: Divulgação 

Uma turbina de tecnologia paranaense para recuperação de energia foi enviada para a Argentina, pela A1 Engenharia. A empresa, com sede na Região Metropolitana de Curitiba, iniciou recentemente seu setor de energia, elaborando turbinas a vapor para geração de energia, e já está atendendo o mercado internacional.

A turbina de recuperação de energia será instalada no processo produtivo da planta da Cargill, fábrica de óleo de soja na cidade de Rosário, Argentina. O equipamento desenvolvido na A1 Engenharia opera com vapor saturado e em paralelo com a válvula redutora existente, e aproveita a necessidade de rebaixar a pressão e temperatura do vapor da fábrica. Assim, a turbina recupera a energia térmica que seria desperdiçada, agora transformada em energia elétrica.

A tecnologia, cuja empresa paranaense detém patente, tem atraído empresários de vários setores, em especial do agronegócio e agroindústria. A turbina que seguiu para o país vizinho é do tipo "Recuperação de Energia", a primeira deste estilo a ser exportada, além das turbinas de condensação e contrapressão que já fazem parte do setor de Energia da A1. O gerente deste setor, Rodrigo Duarte, explica: "Operamos em diversos ramos que necessitam de vapor no processo, incluindo o agronegócio, como o arrozeiro e o madeireiro, e no segmento de cooperativas, garantindo energia com segurança e menor custo".

O uso das turbinas para geração desse tipo de energia tem se destacado de outros como a captação solar, por não sofrer com a intermitência (períodos de não-produção, como falta de sol ou período noturno), nem depende do fornecimento das distribuidoras de energia. Os equipamentos da A1 são postos em campo praticamente prontos, uma vez que a empresa fornece o sistema em skid de geração, com todos os equipamentos já montados, alinhados e com a conexão eletromecânica já realizada. Isso tem facilitado o comércio internacional de turbinas. "Basicamente, o equipamento sai de nossa fábrica 95% concluído. Quando chega no destino, são feitas as últimas interfaces com a planta, é questão de 'plug and play'", explica Duarte.