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Economia

Brasil continua com o 2º maior juro real do mundo

Agora, o topo está com a Rússia, conforme levantamento do MoneYou

09/05/2024 13h27

Foto: Ilustrativa

O Brasil continua a ter o segundo maior juro real do mundo após novo corte da taxa básica de juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom). O juro real é formado, entre outros pontos, pela taxa de juros nominal do país subtraída a inflação prevista para os próximos 12 meses.

O Banco Central (BC) decidiu na quarta-feira (20) reduzir a Selic em 0,25 ponto percentual (p.p.), para 10,50% ao ano. Assim, segundo levantamento compilado pelo MoneYou, os juros reais do país ficaram agora em 6,54%. O líder é a Rússia, com taxa real de 7,79%.

Na última divulgação, em 20 de março, o Brasil já ocupava a segunda colocação da lista. A combinação de inflação menor e cenário externo positivo ajudou no fechamento de uma taxa real de juros mais baixa, informou o MoneYou.

A Argentina continuou com o último lugar no ranking. Apesar de, ao lado da Turquia, ter as taxas nominais mais altas da lista, de 50% ao ano (veja mais abaixo), o país também enfrenta um quadro de inflação altíssima, o que acaba derrubando as taxas reais.

Sétimo corte seguido de juros

Na quarta-feira (9), o Copom anunciou um novo corte da taxa básica de juros, de 0,25 p.p.. Com a redução, a Selic ficou em 10,50% ao ano.

Esse foi o sétimo corte consecutivo da taxa básica por parte do colegiado, após a Selic ter se mantido em 13,75% ao ano por cerca de um ano.

Juros nominais

Considerando os juros nominais (sem descontar a inflação), a taxa brasileira permaneceu na 6ª posição. Veja abaixo:

  1. Argentina: 50%
  2. Turquia: 50%
  3. Rússia: 16%
  4. Colômbia: 11,75%
  5. México: 11%
  6. Brasil: 10,50%
  7. África do Sul: 8,25%
  8. Hungria: 7,75%
  9. Chile: 6,50%
  10. Filipinas: 6,50%
  11. Índia: 6,50%
  12. Indonésia: 6,25%
  13. Polônia: 5,75%
  14. Hong Kong: 5,75%
  15. Estados Unidos: 5,50%
  16. Nova Zelândia: 5,50%
  17. República Checa: 5,25%
  18. Reino Unido: 5,25%
  19. Canadá: 5%
  20. Israel: 4,50%
  21. Alemanha: 4,50%
  22. Áustria: 4,50%
  23. Espanha: 4,50%
  24. Grécia: 4,50%
  25. Holanda: 4,50%
  26. Portugal: 4,50%
  27. Bélgica: 4,50%
  28. França: 4,50%
  29. Itália: 4,50%
  30. Austrália: 4,35%
  31. Suécia: 4%
  32. Dinamarca: 3,60%
  33. Coreia do Sul: 3,50%
  34. China: 3,45%
  35. Cingapura: 3,42%
  36. Malásia: 3%
  37. Tailândia: 2,50%
  38. Taiwan: 2%
  39. Suíça: 1,50%
  40. Japão: 0,10%

Fonte: g1